Clube de Cinema - 1 Filme por Mês: Janeiro





O filme do mês de Janeiro tinha como tema Recomeços/Novas Oportunidades e a escolha recaiu sobre um filme de 1993, O Feitiço do Tempo, protagonizado por Bill Murray e Andy MacDowell, do realizador Harold Ramis.



Phil Connors (Bill Murray) é um repórter que tem mais uma vez a missão de testemunhar o Groundhog Day ou o Dia da Marmota. É uma época especial para a localidade de Punxsutawney porque a marmota da terra consegue adivinhar o tempo que fará nos próximos meses. E parece que desta vez ela dá uma previsão bem diferente daquela que o repórter Phil deu no espaço meteorológico.





Connor não vê a hora de sair daquela localidade e de deixar para trás o pessoal que o acompanha naquela aventura, mas quando tentam sair da cidade, vê que os seus desejos não vão ser atendidos. E quando acorda nos dias seguintes, percebe que está a viver o dia 2 de Fevereiro consecutivamente até que começa a perder o fio à meada dos dias, e a população entusiasta da marmota, passa a ser o seu passatempo. Começa a conhecer a vida de todos, aproveitando para salvar muitas vidas, assim como começa a olhar para Rita (Andy MacDowell) de maneira diferente.




O feitiço de tempo é tão grande que o desespero, a frustração, o tédio, a apatia, a loucura, tomam conta da vida de Phil, pois não sabe como sair daquela situação. Entre tentar maneiras de tornar a "dor" mais suportável ou aproveitar a situação para ser mais altruísta, parece que no final consegue tomar a decisão certa e a música que toca às 6 da manhã I Got You Babe já toca com outro propósito.




Um filme que nos dá a entender a que devemos mostrar real interesse nos outros e naquilo que os fazem felizes, e não numa vida egocêntrica e arrogante. Dar oportunidade de ouvir e partilhar momentos com os outros, e assim de tudo, preencher a vida com solidariedade e verdadeira compaixão.




Gostei do filme mas achei que entramos num ciclo vicioso e por momentos cheguei ter dificuldade em perceber como é que ele ia sair daquela situação, pois a personagem de Bill Murray começa algum tempo antes do final com as boas acções e não é por isso que é retribuído.
Também gostei das músicas que acompanham as situações caricatas e fez-me pensar que são melodias que relembram filmes cómicos da velha guarda, e apesar de não parecer, este filme já conta com mais de 20 anos.

Uma boa amostra que as segundas oportunidades podem existir basta fazer por elas e ter a capacidade de perceber e analisar o que está mal para mudarmos.



Este é um desafio mensal com a Catarina do Sonhar de olhos abertos e a Silvana do Por detrás das palavras. Por isso vejam o que elas têm a dizer sobre o mesmo.

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