Opinião Livro

Wallbanger, Alice Clayton



Título Original: Wallbanger
Autor: Alice Clayton
Editora: Omnific Publishing
Género: Romance Contemporâneo
Série: Cocktail #1
Páginas: 327
Ano Publicação: 2012

Sinopse

The first night after Caroline moves into her fantastic new San Francisco apartment, she realizes she's gaining an intimate knowledge of her new neighbor's nocturnal adventures. Thanks to paper-thin walls and the guy's athletic prowess, she can hear not just his bed banging against the wall but the ecstatic response of what seems (as loud night after loud night goes by) like an endless parade of women. And since Caroline is currently on a self-imposed dating hiatus, and her neighbor is clearly lethally attractive to women, she finds her fantasies keep her awake even longer than the noise. So when the wallbanging threatens to literally bounce her out of bed, Caroline, clad in sexual frustration and a pink baby-doll nightie, confronts Simon Parker, her heard-but-never-seen neighbor. The tension between them is as thick as the walls are thin, and the results just as mixed. Suddenly, Caroline is finding she may have discovered a whole new definition of neighborly...

In a delicious mix of silly and steamy, Alice Clayton dishes out a hot and hilarious tale of exasperation at first sight...




Quis ler este livro já que ainda ando numa fase que preciso de uma boa história me faça rir desalmadamente. E este configura em algumas listas do Goodreads como bom para isso. A verdade é, sim tem momentos que me fizeram rir (mesmo que não acredite que algumas coisas que aconteceram possam ser verdade) mas lá está, não se deve acreditar em tudo o que se lê.


Caroline encontrou o apartamento de sonho mas depressa este passa a ser um pesadelo. É que o seu quarto é paredes meias com o quarto do vizinho, e este parece ter noites bastantes activas. Não só tem de mudar a cama de sítio, não pode ter nada pendurado na parede, como o gato Clive passa a ser bastante admirador de uma “amiga” que mia do outro lado. E para cúmulo ela passa a desesperar com tanta actividade do outro lado e do seu lado apenas existe orgasmos  “perdidos”.


Sobre o vizinho nada sabe, bem tenta descobrir pelo mostrador da porta quem é quem, mas apenas consegue saber que são três as mulheres que ali entram. Mas depressa passa a associar os barulhos que ouve às caras. Sabe que há semanas calmas mas há outras impossíveis, e é no meio de uma dessas semanas que cansada física e psicologicamente, resolve interromper a performance do vizinho aka Wallbanger.


E assim conhece o vizinho Simon, que passa a odiar. Ele também não morre de amores por ela mas não pode deixar de pensar na aka Pink Nightie Girl. Contudo o ódio não dura muito e gradualmente declaram tréguas até que evoluem para uma relação de amizade, que até o gato Clive parece estar de acordo. Não só tentam fazer de casamenteiros para com os amigos, como as refeições ou fazer pães/bolos são momentos descontraídos que passam a partilhar, ou as mensagens que passam a enviar. Assim como o facto de Simon ser fotógrafo freelance dá para colher bons frutos. E vem-se a saber que afinal a ida dela para aquele apartamento não foi uma simples coincidência.


Sobre o Simon, se estão à espera de um homem parvo que só quer sexo e mulheres, vão ficar surpreendidas com ele. Uma personagem masculina muito bem construída, que sabe bem o que quer e o que gosta, engraçado e amoroso, que não precisa de estar constantemente a gabar-se ou a impor-se como superior. Foi realmente uma boa surpresa, e que deu a entender que só porque leva uma vida despreocupada não quer dizer que no momento certo não seja um verdadeiro Homem ou cavalheiro.


Falando sobre o harém do Simon: uma gosta de levar palmadas, outra mia descontroladamente e a outra risse à fartazana, tudo em pleno acto sexual. E eu fiquei a pensei que ele escolhe mesmo as mulheres a dedo, já que conseguiu arranjar logo três com características no mínimo interessantes. 
Bom se era com isto que a autora queria trazer humor há história tudo bem, até me ri mas quando parei para pensar bem quando o gato resolver dar resposta aos miaus, ou resolve atacar a rapariga, assim como, o Simon, bom não sei mas não me parece muito normal. Quer dizer, sempre tive gatos e eles não se comportam assim, se começarmos a miar eles não dão resposta. Ou atacar uma pessoa por pensar que é o amor da vida deles.


A capa engana um bocadinho, percebemos bem a mensagem da imagem com o título, mas o Simon e a Caroline não chegam a casar e pela capa dá a ideia que estão vestidos de noivos. Ah e muito menos ele é homem de andar de fato e gravata, já que é fotógrafo.


Houve alturas que pensei que teria de desistir da leitura já que o livro parecia andar sempre no mesmo registro: ele a continuar com o harém, a ela a desesperar por falta de um orgasmo (não se cala com isto até lhe chama O), eles a odiarem-se. Mas a meio do livro há mesmo uma mudança que foi benéfica para a história e trouxe outro alento. O facto de se terem aproximado e criado uma amizade foi bastante engraçado pois não só trouxe descontracção ao ambiente como trouxe uma forte tensão sexual, que eles foram conseguindo brincar e encarar. 
Foi uma boa surpresa esta história que até pode ter momentos cómicos mas não posso concordar que é um livro super engraçado. Mas valeu a pena lê-lo.
 
Citações:

“I wouldn’t say I know him, but I’m familiar with his work.”  

“He was wooing me. And I was letting him woo. I wanted the woo. I deserved the woo. I needed the wow that would surely follow the woo, but for now, the woo? It was whoa.” 

“You gonna bang my walls, Simon?” I laughed.
“You have no idea,” he promised.” 

“You know those moments when everything is exactly the way it was meant to be? When you find yourself and your entire universe aligning in perfect synchronization, and you know you couldn’t possibly be more content? I was inside that very moment, and fully conscious of it.” 

Classificação: 4* de 5
 
 

 

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